segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Identificam o local do “milagre dos cinco pães e dois peixes”

Multiplicação dos 5 pães e 2 peixes. Fonte: pixabay.com
Multiplicação dos 5 pães e 2 peixes. Fonte: pixabay.com
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Junto ao Mar da Galileia, também conhecido como Lago Tiberíades ou Kinneret, as ruínas de Betsaida voltaram a ver a luz.

A cidade é bem conhecida dos católicos, pois os Evangelhos nos falam muitas vezes dela.

Trata-se da cidade onde nasceram e moravam os apóstolos Pedro, André e Felipe, que eram pescadores, e na qual pregou Nosso Senhor.

Ela foi destruída como profetizou Nosso Senhor.

Sobre suas ruínas os romanos construíram outra, em estilo pagão, chamada Julias, também desaparecida.

Betsaida não fica longe de Nazaré onde se instalou a Sagrada Família. Portanto, não fica longe do Mar da Galileia.

Em Nazaré Jesus passou a maior parte de sua vida oculta, exceto o Nascimento em Belém e a fuga para o Egito.

Por isso, o povo se referia a Ele dizendo: “É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia” (São Mateus 21, 11)

Nosso Senhor iniciou sua pregação na Judeia e em Jerusalém que fica mais ao sul.

Mas Ele teve que abandonar Jerusalém, capital de seu antepassado, o rei Davi, pois corria risco de morrer, devido ao ódio dos fariseus e do Sinédrio.

Limitou então sua divina ação ao norte do atual Israel – então parte do antigo reino de Israel – onde o ódio assassino do Sinédrio teria mais dificuldade de atentar contra Ele.

Jesus pregou demoradamente na região do Mar da Galileia e lá operou alguns de seus maiores e mais conhecidos milagres, como na Boda de Canaã, a pesca milagrosa, a multiplicação dos pães e peixes.

Ele curou, exorcizou, andou sobre as águas desse mar, ensinou o Pai-Nosso e pregou numerosas parábolas, além de pronunciar o “Sermão da Montanha”.

Tendo sabido Jesus que o rei Herodes Antipas mandara degolar São João Batista, seu primo e precursor, afastou-se para repousar na solidão, não longe do Mar da Galileia.

Ali fez o milagre da multiplicação dos cinco pães e dos dois peixes. Foi o primeiro de dois semelhantes, também referido como “alimentando os 5.000” (em Mateus 14:13-21, Marcos 6:31-44, Lucas 9:10-17 e João 6:5-15), ou como “milagre dos cinco pães e dois peixes”:

“13. A essa notícia, Jesus partiu dali numa barca para se retirar a um lugar deserto, mas o povo soube e a multidão das cidades o seguiu a pé.

“14. Quando desembarcou, vendo Jesus essa numerosa multidão, moveu-se de compaixão para ela e curou seus doentes.

O milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Jacopo Tintoretto (1518/19–1594), Metropolitan Museum of Art, New York
O milagre da multiplicação dos cinco pães e dos dois peixes.
Jacopo Tintoretto (1518/19–1594), Metropolitan Museum of Art, New York
“15. Caía a tarde. Agrupados em volta dele, os discípulos disseram-lhe: Este lugar é deserto e a hora é avançada. Despede esta gente para que vá comprar víveres na aldeia.

“16. Jesus, porém, respondeu: Não é necessário: dai-lhe vós mesmos de comer.

“17. Mas, disseram eles, nós não temos aqui mais que cinco pães e dois peixes.

“18. Trazei-mos, disse-lhes ele.

“19. Mandou, então, a multidão assentar-se na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando os olhos ao céu, abençoou-os. Partindo em seguida os pães, deu-os aos seus discípulos, que os distribuíram ao povo.

“20. Todos comeram e ficaram fartos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram doze cestos cheios.

“21. Ora, os convivas foram aproximadamente cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças.” (São Mateus 14, 13-21)

Jesus continuou pregando na região até que, sentindo que os tempos tinham chegado, voltou para Jerusalém.

Ele sabia que ia cumprir o supremo holocausto para a Redenção dos homens:

“17. Subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os Doze e disse-lhes:

“18. Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte.

“19. E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressuscitará.” (São Mateus, 20, 17-19)

No fim de sua vida pública, Jesus Cristo desceu até Jerusalém.

Então Ele fez uma entrada triunfal na capital de Davi e Salomão, que é comemorada no Domingo de Ramos. Vendo isso, o Sinédrio tramou sua morte.

A Paixão transcorreu muito rapidamente. Na sexta-feira da mesma semana, o Sinédrio já tinha conseguido completar a conspiração e Lhe havia dado Morte no alto do Calvário.

Porém, Jesus ressuscitou. E logo após a Ressurreição, encaminhou-se para a única região que O tolerava: a Galileia.

Quando apareceu a Santa Maria Madalena “e à outra Maria” junto ao Santo Sepulcro “disse-lhes Jesus: ‘Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galileia, pois é lá que eles me verão’” (São Mateus 28, 10)

Betsaida: casa dos três Apóstolos na praia de  Kinneret. Crédito: Zachary Wong.
Betsaida: casa dos três Apóstolos na praia de  Kinneret. Crédito: Zachary Wong.
Entretanto, após a Ascensão aos Céus, Betsaida teve um fim tremendo.

A cidade, juntamente com Cafarnaum e Corazim, foi amaldiçoada por Jesus, que predisse a completa destruição das três durante seu ministério na Galileia.

No Evangelho de Mateus, Jesus lança três “ais” contra as três cidades (Corazim, Betsaida e Cafarnaum), por não terem feito penitência, nem mesmo após os grandes milagres que Ele realizou nelas.

E até as increpou, dizendo que no Dia do Juízo haverá menos rigor para os habitantes das cidades pagãs de Tiro, Sidônia e Sodoma que para os dessas três cidades judaicas.

21. Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e a cinza.

22. Por isso vos digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós!

23. E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia.

24. Por isso te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti! (Mt 11:20-24)

Pelos anos 30/31 ela foi toda reformada como cidade greco-romana pelo rei judeu Filipe, o Tetrarca.

Esse rei de costumes paganizados lhe trocou o nome para Julias, em louvor da mulher do imperador Augusto, segundo o historiador judeu contemporâneo Flavio Josefo, referido pelo jornal francês “Le Figaro”.

Betsaida restos da cidade romana de Julias construída sobre a cidade amaldiçoada por Jesus.
Restos da cidade romana de Julias construída sobre Betsaida amaldiçoada por Nosso Senhor
A nova cidade acabou sendo arrasada na Grande Revolta Judaica contra Roma, iniciada no ano 67 e terminada desastrosamente em 70.

O historiador Flavio Josefo (Vida 399-403) diz ter sido ferido em combate perto das muralhas de Julias, citado pelo jornal israelense “Haaretz”.

Hoje, os arqueólogos que foram à procura dos restos dessas cidades afirmam ter encontrado suas ruínas.

“Achamos o que parece ser a cidade dos três apóstolos, onde Jesus multiplicou os pães e os peixes”, declarou à Agência Efe o arqueólogo Mordejai Aviam, do israelense Kinneret College, que escava o local há três anos.

O lugar coincide com o Novo Testamento e hoje constitui a Reserva Natural do Vale de Betsaida.

Junto com sua equipe de mais de 25 arqueólogos e voluntários, Aviam tinha descoberto no local uma capa do período das Cruzadas, uma feitoria de açúcar do século XIII, um mosteiro e provavelmente uma igreja.

Escavando ainda mais, eles encontraram objetos da cidade greco-romana enterrados dois metros abaixo.

“Existem moedas, cerâmica, um mosaico, paredes e umas termas de estilo romano, o que nos leva a crer que não se tratava simplesmente de um povoado, mas de uma grande cidade romana”, explicou Aviam.

O Dr. Mordejai Aviam que dirigiu os trabalhos.
O Dr. Mordejai Aviam que dirigiu os trabalhos.
Aviam tem certeza de que os objetos descobertos provam ser esse o local do milagre da multiplicação dos cinco pães e dois peixes, afastando outras teorias arqueológicas que imaginam o grande evento evangélico em outros pontos da Galileia.

Para Aviam, a identificação de um banho público, como era costume greco-romano, “atesta a existência de uma cultura urbana”, citou o “Haaretz”.

O local exato mais provável é chamado Tabgha (Sete Fontes) que se encontra na costa norte do Mar da Galileia, na estrada que sai de Cafarnaum.

Ali há uma igreja beneditina onde está a pedra sobre a qual Jesus teria operado o “milagre dos cinco pães e dois peixes”.

A “pedra da multiplicação” é grande e irregular, e era venerada numa capela destruída pelos muçulmanos mas foi recuperada em 1930.

Nas escavações apareceu um mosaico com um cesto, peixes e pães. Uma grande igreja desaparecida teria sido também encontrada.

É o que fazem pensar paredes com ricos vidros dourados formando um mosaico, sinal de uma igreja abastada e importante.

Willibald, bispo de Eichstätt, na Baviera, que visitou a Terra Santa em 725, descreve sua visita a uma igreja em Betsaida, construída sobre a casa de São Pedro e Santo André, acrescentou o “Haaretz”. 

Hoje as ruínas de Betsaida saem à luz testemunhando a maravilhosa pregação de Nosso Senhor e alguns de seus mais portentosos milagres.

Mas, também, do tremendo abandono em que incorreu até desaparecer de todo por ter recusado os apelos divinos à penitência e à conversão.



Vídeo: Escavações em Betsaida, desde drone







segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Pirâmides macabras no México
e o juízo bíblico dos deuses pagãos: “são demônios”

Máscara da divindade Tezcatlipoca, o cruel deus que habitaria na Mãe Terra, algo vagamente comparável à divindade Pachamama ou à deusa Gaia de recente invenção ecologista. Museu Britânico
Máscara de Tezcatlipoca, o cruel deus que habitaria na Mãe Terra,
algo vagamente comparável à divindade Pachamama
ou à deusa Gaia de recente invenção ecologista. Museu Britânico
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Por vezes é tido como moderno apresentar o índio como arquétipo de uma vida integrada na natureza, em pacífica relação com seus congêneres, adorando deidades em harmonia com o meio ambiente.

Alguns até os elevam a patrimônio da humanidade, a ser preservado sem influência da civilização, a fim de exibirem seu modelo de vida ao homem moderno em crise.

Eles teriam vivido nus em um sistema perfeito, tendo a mata como único teto antes da chegada de missionários e civilizadores.

Mas isso é bem assim?

As Sagradas Escrituras, quando se referem aos pagãos e a seus deuses, fazem-no com horror e execração. O Salmo 95 reza “todos os deuses dos gentios são demônios” (“Omnes dii gentium, daemonia”) (Salmo 95, 5).

Recentes trabalhos de brigadas de arqueólogos na Cidade do México fornecem dados palpáveis, gigantes e irretorquíveis para responder à questão.

O caso começa com o cronista espanhol Francisco López de Gómara (nascido em 1511), que deixou um frio e apavorante relato sobre o que encontrou no México. Recentemente foi referido pelo jornal espanhol “ABC”.

Ele descreve um sinistro monumento que os companheiros do conquistador Hernán Cortés viram em Tenochtitlán, a capital do império asteca.

Uma fabulosa pirâmide, cuja estrutura era constituída por cento e trinta mil crânios atravessados por ripas.

Em apoio ao aterrorizante relato, o cronista cita seus companheiros Andrés de Tapia e Gonzalo de Umbría que também viram a tétrica construção e a referiram.

O nome do macabro prédio é tzompantli. Acredita-se que as vítimas que serviram de ‘tijolos’ teriam sido inimigos sacrificados e oferecidos à glória dos deuses.

Antiga crônica espanhola descreve o diabólico templo
Porém, López de Gómara falou pormenorizadamente dessa estrutura como sendo um monumento que visava mais à deleitação social que à vingança bélica.

A explicação do cronista está no capítulo 106 de sua “Historia de las conquistas de Hernando Cortés”:

“Do lado de fora do templo, diante da porta principal, havia um ossário de cabeças de homens presos na guerra e sacrificados com faca. (...) no qual estavam inseridas entre pedra e pedra as caveiras com os dentes para o lado de fora”.

Segundo a crônica, o perverso monumento era completado por duas torres cheias de cabeças, cujas colunas haviam sido feitas com cal e restos humanos.

A maioria dos historiadores advogava com uma ponta de condescendência que nesse tipo de mausoléu os índios astecas só empregavam restos de homens mortos na guerra.

Porém, as investigações ainda em andamento sobre os ossos recuperados apontam que foram sacrificadas também mulheres e crianças.

Um desses macabros ossários foi descoberto em 2015 perto do “Templo Mayor”, um dos mais destacados da antiga Tenochtitlán, hoje Cidade de México, onde foram contados 657 crânios, muitos dos quais de crianças e mulheres.

Rodrigo Bolaños, um dos antropólogos a cargo da investigação, não sai de seu espanto.

Na base das pirâmides macabras encontra-se um altar, cuja função era meramente ritual e de culto: nele eram mortas as vítimas que “ornavam” as repugnantes construções.

Esses se encontram hoje embaixo da terra, pois a Cidade do México cristã foi construída sobre a cidade pagã.

Sacrifício incruento da Santa Missa: o culto verdadeiro a Deus na Igreja verdadeira colide com os ritos pagãos de inspiração demoníaca
Sacrifício incruento da Santa Missa:
o culto verdadeiro a Deus na Igreja verdadeira
colide com os ritos pagãos de inspiração demoníaca
Uma das escavações avança junto à Catedral da capital mexicana, erigida sobre o antigo Templo Mayor.

Nessa magnífica catedral católica se celebra desde o primeiro momento a renovação incruenta do sacrifício da Cruz para redimir os homens e livrá-los do poder de Satanás, a quem podem facilmente escravizar-se sem o auxílio da graça.

Duas concepções visceralmente antagônicas: a católica e a pagã.

Porém, essa escavação ainda não conseguiu chegar até a base do tzompantli, que parece ser o maior dos obeliscos de culto.

Segundo a historiadora e investigadora Emilie Carreón Blaine, autora de dossiês científicos como “Tzompantli, forca e pelourinho”, o termo asteca vem sendo traduzido como “andaime de crânios”, “altar de crânios”, “enfileiramento de cabeças” ou “plataforma de caveiras”.

O tzompantli estava montado em função do altar de pedra, que segundo o arqueólogo Robert H. Cobean podia ter “mais de 50 metros de cumprimento”, incluindo uma escadaria central.

Na sua parte mais alta havia um andaime de madeira onde se penduravam os crânios que acabavam de ser perfurados ou as cabeças dos humanos sacrificados perpassadas por ripas ou estreitos postes de madeira.

A dimensão do satânico altar faz pensar num contínuo ou intenso massacre religioso.

Discute-se a finalidade do tzompantli. Sob o influxo das apologias modernas do tribalismo, alguns tentam dizer que tinha um sentido mágico-místico que foi perversamente interpretado pelo catolicismo dos conquistadores espanhóis.

Até chegam a dizer que os astecas rendiam um culto à vida através dessas hecatombes!

Mas para o historiador Agustín García Márquez não há dúvidas que o altar estava consagrado intimamente ao culto da morte. Os cronistas da época testemunham que os indígenas diziam sacrificar neles as vítimas aos deuses.

O tzompantli desenterrado em 2015 era apenas um dos oito instalados dentro do ‘Templo Mayor’ de Tenochtitlán.

O historiador mexicano Alfredo López Austin cita informantes indígenas que o mencionam como sendo “o mais elevado de todos os do local”.

Cada um dos oito locais de sacrifícios humanos estava dedicado a uma deidade concreta, em cujo louvor as cabeças dos sacrificados eram exibidas.

No altar do deus Tezcatlipoca – também chamado “deus do espelho fumegante” –, uma imensa caveira representava a misteriosa e cruel deidade da tentação e da noite.

Estrutura de caveiras do Gran Tzompantli da antiga Tenochtitlán inclui de mulheres e crianças sacrificadas à Mãe Terra. Foto: National Geographic
Estrutura de caveiras do Gran Tzompantli da antiga Tenochtitlán
inclui de mulheres e crianças sacrificadas à Mãe Terra. Foto: National Geographic
Segundo a falsa crença, ele habitaria na Mãe Terra, algo vagamente comparável à divindade Pachamama ou à deusa Gaia de recente invenção ecologista.

O missionário franciscano Bernardino de Sahagún fala em sua crônica Suma indiana de uns desses templos da morte mais importantes que os outros.

“O quadragésimo primeiro prédio se chamava Hueitzompantli e estava em frente do Huitzilopochtili, onde ficavam as cabeças dos cativos ali sacrificados”.

Hoje é mais conhecido como Huytzompantli e nele os rituais e cerimônias aconteciam durante todo o ano.

Esse seria precisamente o local do luciferino monumento – cujo altar tem 34 metros de cumprimento – desvendado em 2015 pelos arqueólogos no centro histórico da Cidade de México.

Uma parte desse altar de 45 centímetros de espessura, 13 metros de cumprimento e seis metros de largura está recoberto com uma massa feita de mandíbulas e fragmentos de crânios.

35 desses podem se contabilizar, mas supõe-se que muitos outros devem ter sido empregados, segundo explicou Raúl Barrera, diretor do Programa de Arqueologia Urbana mexicano.

Até agora não foi desenterrada toda a base do altar, cuja dimensão total ainda é desconhecida. Em qualquer caso, os arqueólogos acham com toda certeza que esse é o Huytzompantli de que falam as antigas crônicas.

As Sagradas Escrituras nos ensinam que “todos os deuses dos pagãos são demônios” (“Omnes dii gentium, daemonia”) (Salmo 95, 5).

As escavações em andamento na Cidade do México nos fornecem mais uma confirmação clamorosa da verdade desse juízo divinamente revelado.



Vídeo: O Huey Tzompantli do Templo Mor de Tenochtitlan descrito pelo Instituto Nacional de Antropología e História do México





Contraste ovante com a Missa católica (em rito dominicano, privilégio dessa ordem)