segunda-feira, 27 de maio de 2013

Notre Dame restaura sinos destruídos pela Revolução Francesa. Técnicas, nomes, símbolos, carrilhões e significado dos novos sinos

No dia da bênção dos novos sinos
No dia da bênção dos novos sinos


Uma multidão estimada em 30 mil pessoas pela polícia (que habitualmente minimaliza as manifestações católicas) lotou no Domingo de Páscoa a praça da catedral de Notre Dame e as ruas vizinhas, para ouvir a primeira reboada oficial dos novos sinos.

Nessa mesma data, 850 anos atrás, na presença do Papa Alexandre III, o bispo D. Maurício de Sully colocava a primeira pedra para a construção daquela grandiosa catedral dedicada a Nossa Senhora.

Os sinos originais foram destruídos barbaramente pela Revolução Francesa em 1792, com exceção de um, batizado com o nome “Emanuel”.

Por ocasião de sua bênção ritual os sinos recebem nomes que são gravados no seu bronze. O “Emanuel” foi doado há mais de 300 anos pelo rei Luis XIV e pesa 13 toneladas.

No século XIX, Napoleão III mandou preencher o vazio com sinos de menor qualidade e carentes de afinação. Os especialistas, sempre muito exigentes, diziam que se tratava do pior conjunto de sinos da Europa.