segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Milagres de Lourdes: exemplo de cooperação harmoniosa
entre a Igreja e a ciência

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Um dos pontos mais delicados nas relações entre as ciências naturais e o mundo sobrenatural diz respeito ao milagre.

Tal vez em nenhuma parte do mundo este problema é tão central quanto no santuário de Lourdes.

O santuário recebeu mais de 300 milhões de peregrinos desde 1848. Destes, 20 milhões peregrinaram oficialmente enquanto doentes.

Um número infindo garante ter sido curado. Porém a maioria não abre o processo médico que poderá constatar a cura.

Dos que abriram processo, em 7.200 casos catalogados a medicina reconheceu que a cura era inexplicável à luz dos conhecimentos da época.

Desses 7.200 casos, apenas 67 foram proclamados oficialmente como milagres pela Igreja.

Esses 7.200 casos conformam um dos mais impressionantes conjuntos documentais em que a ciência confirma a Igreja.

Vejamos apenas um dos casos oficialmente proclamados pela Igreja: o de Jeanne Fretel.

A matéria foi reproduzida do blog “Lourdes e suas aparições” que traz informação seleta a abundante sobre esse santuário e os milagres ali operados.

Jeanne Fretel, nascida a 27 de maio de 1914 na Bretanha, teve uma infância sofrida: rubéola, escarlatina, difteria etc.

Em janeiro de 1938, quando conta vinte e quatro anos, é operada de apendicite no Hôtel-Dieu em Rennes. Depois disto, passará dez anos no hospital, praticamente sem interrupções. Primeiro tem que operar um quisto tuberculoso nos ovários, depois, uma peritonite tuberculosa que a acometeu, logo seguida por uma fístula estercoral.

É somente no fim da guerra que sai, finalmente, do hospital, porém aparece uma erisipela, em seguida um hallux valgus bilateral, finalmente uma osteíte do maxilar superior, que não lhe deixou mais do que três dentes na arcada superior e seis na inferior.

A 3 de dezembro de 1946, dá entrada no hospital de Pontchaillou, em Rennes, onde já estivera internada durante algum tempo após a guerra. Desta feita, diz ela, é “para morrer lá”.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O padre que salvou grande tesouro cultural iraquiano
com um terço na mão

Frei Najeeb-Michaeel O.P., exibe um dos documentos salvos
Frei Najeeb-Michaeel O.P., exibe um dos documentos salvos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




No dia 6 de agosto de 2014, enquanto os obedientes adeptos do Corão do ISIS (abreviatura em inglês de Estado Islâmico do Iraque e do Levante) avançavam sobre a cidade crista de Qaraqosh – hoje felizmente recuperada – o frade dominicano iraquiano Najeeb Michaeel se afastava a toda velocidade.

Ele conduzia um carro e era acompanhado por um caminhão fretado. Nos dois veículos ia um tesouro que acabou sendo salvo das garras da destruição dos fanáticos islâmicos: 3.500 manuscritos orientais dos séculos X a XIII, contou ele para o jornal “Clarin”.

O sacerdote os tinha tirado de Mosul, que viraria capital dos seguidores de Maomé, inimigos de toda forma de cultura.

A pequena caravana fez um longo caminho entre o pó e o terror. Conseguiu passar por três controles: um dos próprios muçulmanos do ISIS e dois das milícias curdas, essas mais amigáveis.

Por fim, chegou a Erbil, no Curdistão, onde essa valiosa parte da memória da Mesopotâmia ficou a salvo até os presentes dias.

O Pe. Najeeb Michaeel renovou assim, em pleno III milênio, com uma velha e admirável tradição da Igreja Católica.